Domingo, 8 de Março de 2009

Um docinho...

 

 

 

 

… Quando Deus fez a mulher, já estava a trabalhar há seis dias consecutivos.
 
Apareceu um anjo que lhe perguntou:
 
'Deus, porque estás a perder tanto tempo com esta criação?'
 
Ao que Deus respondeu:
 
'Já viste a minha lista de especificações para este projecto?
 
Ela tem que ser completamente lavável, mas sem ser de plástico, tem mais de 200 partes móveis, todas substituíveis, e é capaz de sobreviver à base de coca-cola light e restos de comida, tem um colo capaz de segurar em quatro crianças ao mesmo tempo, tem um beijo capaz de curar qualquer coisa desde um arranhão no joelho a um coração ferido e faz isto tudo apenas com duas mãos.'
 
O anjo ficou estupefacto com estas especificações.
 
'Só duas mãos!? Impossível! E esse é apenas o modelo normal? É muito trabalho só para um dia. É melhor acabares só amanhã.'
 
'Nem pensar', protestou Deus.
 
'Estou quase a acabar esta criação que me é tão querida. Ela já é capaz de se curar a si própria quando fica doente e consegue trabalhar 18 horas por dia.'
 
O anjo aproximou-se e tocou na mulher. 'Mas fizeste-a tão macia e delicada, meu Deus'.
 
'Sim, mas também pode ser muito resistente. Nem fazes ideia o que ela pode fazer e aguentar.'
 
'E ela vai ser capaz de pensar?' perguntou o anjo.
 
'Não só é capaz de pensar como é capaz de negociar e convencer'
 
O anjo então reparou num pormenor e tocou na cara da mulher.
 
Up’s, parece que tens uma fuga neste modelo. Eu disse-te que estavas a tentar fazer demais numa criatura só.' 'Isso não é uma fuga, é uma lágrima.' 'E para que é que isso serve?' perguntou o anjo.
 
'A lágrima é o seu modo de exprimir alegria, pena, dor, desilusão, amor, solidão, luto e orgulho.'
O anjo estava impressionado. 'És um génio, Deus. Pensaste em tudo.' E de facto as mulheres são verdadeiramente espantosas.
 
Têm capacidades que surpreendem os homens. Carregam fardos e dificuldades, mas mantendo um clima de felicidade, amor e alegria. Sorriem quando querem gritar.
Cantam quando querem chorar.
Choram quando estão felizes e riem quando estão nervosas.
Lutam por aquilo em que acreditam e não aguentam injustiças.
Não aceitam um 'não' quando acreditam que existe uma solução melhor.
Prescindem de tudo para dar à família.
Vão com um amigo assustado ao médico.
Amam incondicionalmente.
 
Choram quando os seus filhos são os melhores e aplaudem quando um amigo ganha um prémio.
Ficam radiantes quando nasce um bebé ou quando alguém se casa.
Ficam devastadas com a morte de alguém querido, mas mantêm a força além de todos os limites.
Sabem que um abraço e um beijo pode curar qualquer desgosto.
 
Existem mulheres de todos os formatos, tamanhos e cores.
 
Elas conduzem, voam, andam e correm ou mandam e-mails só para mostrar que se preocupam contigo.
 
O coração de uma mulher mantém este mundo a andar.
Elas trazem alegria, esperança e amor.
 
Dão apoio moral à sua família e amigos.
As mulheres têm coisas vitais a dizer e tudo para dar.
 
NO ENTANTO, EXISTE UM DEFEITO NAS MULHERES...
 
* É QUE ELAS ESQUECEM-SE COM FACILIDADE DO SEU VALOR!

 

publicado por peixebanana às 10:43
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1 comentário:
De wings a 17 de Outubro de 2009 às 00:20
Meu Deus, porque é que a mim me calhou o refugo!!!!!

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É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

 

Clarice Lispector

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Alucinações

 
Um polícia reformado imagina que uma criança inglesa morreu num trágico acidente e que o corpo foi congelado ou conservado no frio pelos pais e amigos.

Um político socialista imaginou que era possível combater a corrupção neste sítio cada vez mais mal frequentado, apresentou um pacote de medidas e ficou muito desiludido quando o seu partido o atirou para o lixo e aprovou um conjunto de diplomas que vai deixar tudo como antes, o quartel-general em Abrantes. O mesmo político imagina, agora, que a corrupção está mais elevada do que nunca e fica triste porque ninguém lhe liga nenhuma.

A líder do maior partido da Oposição imagina que é possível chegar ao poder sem andar por aí em festas folclóricas, em espectáculos medíocres e chega ao ponto de dizer que vai tentar falar verdade sobre os problemas do sítio e que não se pronuncia sobre assuntos que não conhece.

Um ministro deste Governo socialista imagina-se como director comercial de uma multinacional e salta de contente sempre que assina um contrato com uma empresa qualquer. O mesmo governante imagina um dia que a crise económica, financeira e social já passou e no outro imagina que o que aí vem vai ser bem pior.

Um primeiro-ministro que os indígenas elegeram em 2005 com maioria absoluta imagina que vive num sítio maravilhoso, com uma economia pujante, com um nível de vida extraordinário, com cidadãos altamente qualificados e até imagina que Angola tem um governo fabuloso, digno dos maiores elogios, que a Líbia é dirigida por um ser normal, democrático, que até escreveu em tempos um livro que só por acaso não ganhou o Nobel da Literatura e que a Venezuela tem um presidente civilizado, com os alqueires todos no sítio e que merece ser recebido várias vezes em poucos meses com gestos de grande carinho e amizade.

Um Presidente da República imagina que os seus silêncios são mais importantes do que as suas palavras e imagina que quando discursa alguém o ouve verdadeiramente com atenção. Imagina que quando fala na necessidade de se combater a corrupção ou atacar a sério os problemas da Justiça e da Educação alguém o leva verdadeiramente a sério e vai a correr preparar mais uns diplomas para indígena ver.

A alucinação, como se vê, veio para ficar. Está a tornar-se numa pandemia. Em vez de dinheiros da Europa, o sítio precisa urgentemente de uma enorme equipa de psiquiatras que o cure da doença enquanto há tempo e esperança de cura.

António Ribeiro Ferreira
[in Correio da Manhã, 28.07.2008]

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