Quarta-feira, 4 de Junho de 2008

Uma agradavel surpresa!

 

Neste momento encontra-se em fase de revisão o principal instrumento de gestão do território concelhio, designado por Plano Director Municipal de Viana do Alentejo. À semelhança de outros trabalhos executados pela maioria CDU, quando chegar o momento, como coelho saído da cartola, irá ser apresentado o resultado final dessa revisão, sem que previamente tivesse havido o mínimo de debate ou participação da população.


Ou será que irei ficar agradavelmente surpreendido?


É claro que no processo de revisão do PDM vai haver um período de consulta pública obrigatório por Lei, mas numa fase, em que na prática, para quem queira alterar o caminho já traçado, já pouco ou nada irá modificar


É nas revisões dos planos directores municipais que muitas vezes se cruzam interesses obscuros. Esperamos que isso não se venha a verificar, no entanto vamos estar atentos.
Deixo aqui um link da Câmara Municipal de Sines de maioria CDU, também em processo de elaboração da revisão do Plano Director Municipal.


Para quem quiser perder um pouco de tempo, veja a diferença.

http://www.sines.pt/PT/Viver/Urbanismo/revisaopdm/Paginas/default.aspx

José Luís Potes Pacheco

 

 

Comentário ao post "Trabalho, honestidade e competência!" em 04.06.2008

publicado por peixebanana às 01:05
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10 comentários:
De Catarina Caqueiroa a 5 de Junho de 2008 às 10:08
Sr. Potes Pacheco

Nós que somos os dois de Viana sabemos que no tempo do ps da camara é que era bom, também se fez uma consulta publica para perguntar se o animador cultural podia levar indevidamente as fotografias do arquivo da camara para casa? e também se fez um referendo para perguntar o que achavam de usar dinamite para destruir a anta da senhora d'aires? é que estava ali a mais e o patrimonio histórico quando incomoda poe-se lá dinamite e pum!!! não sei se a revisão do pdm está bem ou mal feita mas o seu partido não fez mesmo nada melhor.
Ah é verdade andaram 4 anos a pensar como editar um boletim municipal e acabou o mandato e...nada, como nada fizeram no resto senão acabar com o que já existia.
De Jorge a 5 de Junho de 2008 às 16:09
Este comentário é demasiado baixo. Esconder-se atrás de um anonimato e acusar alguém de roubo é de herói. Nunca ouvi alguém em Viana dizer que havia um arquivo fotográfico na Câmara que tinha sido roubado. É pura mentira e como o Presidente Estêvão diz "uma mentira várias vezes repetida acaba por tornar-se verdade". Eu não concordo porque uma mentira é sempre uma mentira e só descredibiliza quem se responsabiliza por dizê-la, mas neste caso não há responsabilidade de ninguém e por isso não é credível quem faz esta afirmação.
Jorge
De José Luís Potes Pacheco a 5 de Junho de 2008 às 18:08
D. Catarina Caqueiroa

Respondendo ao seu comentário, sobre a alegada má gestão autárquica no tempo do PS, há cerca de 15 anos, não querendo meter a cabeça na areia, desconheço totalmente essa situação pois nessa altura residia em Évora e estava afastado daquilo que por cá se passava. Como sabe, só fui morar para Viana em 1999, mas acredito face à realidade que esse singular mandato do PS no nosso concelho não fosse o melhor, pois só assim se justifica que o eleitorado não renovasse a confiança no PS nas eleições que se seguiram e, desde aí nunca mais voltasse ao “comando” dos destinos da Autarquia. A excepção foi ter mantido a junta de freguesia de Viana do Alentejo até às últimas eleições.
Relativamente aos casos que aponta das fotografias e da dinamite, se for verdade, deve denunciar às autoridades competentes aquilo que afirma, comentando apenas que a coberto da sua encapotada superioridade moral reflectida no seu torpe comentário, queira atingir vilmente e cobardemente uma pessoa que por acaso nutro grande amizade forjada na luta contra o fascismo e ao qual manifesto, desde já, a minha incondicional solidariedade.
Acreditando nas suas palavras que nada foi feito pelo PS, dando como exemplo o caso do Boletim Municipal bem como o do PDM e estando V. Exa. tão conhecedor dessa situação, maior responsabilidade terá em reconhecer como legítimas as críticas ao comportamento da Câmara de Viana e a comparação que eu faço de realidades semelhantes com a Autarquia de Sines, também de maioria CDU, exemplo a seguir nesta matéria por todas os Municípios, independentemente da cor política que as serve.
O facciosismo é um dos piores defeitos quando transportado para a coisa pública.

Cumprimentos

José Luís Potes Pacheco
De potespacheco a 5 de Junho de 2008 às 20:40
D. Catarina Caqueiroa

Respondendo ao seu comentário, sobre a alegada má gestão autárquica no tempo do PS, há cerca de 15 anos, não querendo meter a cabeça na areia, desconheço totalmente essa situação pois nessa altura residia em Évora e estava afastado daquilo que por cá se passava. Como sabe, só fui morar para Viana em 1999, mas acredito face à realidade que esse singular mandato do PS no nosso concelho não fosse o melhor, pois só assim se justifica que o eleitorado não renovasse a confiança no PS nas eleições que se seguiram e, desde aí nunca mais voltasse ao “comando” dos destinos da Autarquia. A excepção foi ter mantido a junta de freguesia de Viana do Alentejo até às últimas eleições.
Relativamente aos casos que aponta das fotografias e da dinamite, se for verdade, deve denunciar às autoridades competentes aquilo que afirma, comentando apenas que a coberto da sua encapotada superioridade moral reflectida no seu torpe comentário, queira atingir vilmente e cobardemente uma pessoa que, pelo qual nutro grande amizade forjada na luta contra o fascismo e ao qual manifesto, desde já, a minha incondicional solidariedade.
Acreditando nas suas palavras que nada foi feito pelo PS, dando como exemplo o caso do Boletim Municipal bem como o do PDM e estando V. Exa. tão conhecedor dessa situação, maior responsabilidade terá em reconhecer como legítimas as críticas ao comportamento da Câmara de Viana e a comparação que eu faço de realidades semelhantes com a Autarquia de Sines, também de maioria CDU, exemplo a seguir nesta matéria por todas os Municípios, independentemente da cor política que as serve.
O facciosismo é um dos piores defeitos quando transportado para a coisa pública.

Cumprimentos

José Luís Potes Pacheco

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Um polícia reformado imagina que uma criança inglesa morreu num trágico acidente e que o corpo foi congelado ou conservado no frio pelos pais e amigos.

Um político socialista imaginou que era possível combater a corrupção neste sítio cada vez mais mal frequentado, apresentou um pacote de medidas e ficou muito desiludido quando o seu partido o atirou para o lixo e aprovou um conjunto de diplomas que vai deixar tudo como antes, o quartel-general em Abrantes. O mesmo político imagina, agora, que a corrupção está mais elevada do que nunca e fica triste porque ninguém lhe liga nenhuma.

A líder do maior partido da Oposição imagina que é possível chegar ao poder sem andar por aí em festas folclóricas, em espectáculos medíocres e chega ao ponto de dizer que vai tentar falar verdade sobre os problemas do sítio e que não se pronuncia sobre assuntos que não conhece.

Um ministro deste Governo socialista imagina-se como director comercial de uma multinacional e salta de contente sempre que assina um contrato com uma empresa qualquer. O mesmo governante imagina um dia que a crise económica, financeira e social já passou e no outro imagina que o que aí vem vai ser bem pior.

Um primeiro-ministro que os indígenas elegeram em 2005 com maioria absoluta imagina que vive num sítio maravilhoso, com uma economia pujante, com um nível de vida extraordinário, com cidadãos altamente qualificados e até imagina que Angola tem um governo fabuloso, digno dos maiores elogios, que a Líbia é dirigida por um ser normal, democrático, que até escreveu em tempos um livro que só por acaso não ganhou o Nobel da Literatura e que a Venezuela tem um presidente civilizado, com os alqueires todos no sítio e que merece ser recebido várias vezes em poucos meses com gestos de grande carinho e amizade.

Um Presidente da República imagina que os seus silêncios são mais importantes do que as suas palavras e imagina que quando discursa alguém o ouve verdadeiramente com atenção. Imagina que quando fala na necessidade de se combater a corrupção ou atacar a sério os problemas da Justiça e da Educação alguém o leva verdadeiramente a sério e vai a correr preparar mais uns diplomas para indígena ver.

A alucinação, como se vê, veio para ficar. Está a tornar-se numa pandemia. Em vez de dinheiros da Europa, o sítio precisa urgentemente de uma enorme equipa de psiquiatras que o cure da doença enquanto há tempo e esperança de cura.

António Ribeiro Ferreira
[in Correio da Manhã, 28.07.2008]

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