Terça-feira, 3 de Março de 2009

Apresentação do candidato

publicado por peixebanana às 23:22
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11 comentários:
De Anónimo a 4 de Março de 2009 às 00:11
A apresentação do cabeça de lista Candidato à Câmara Municipal de Viana do Alentejo, do MOVIMENTO "Unidos pelo Concelho de Viana do Alentejo: uma Nova Esperança", apoiado pelo Partido Socialista através da sua a sigla e o símbolo, vai realizar-se no próximo dia 7 de Março (Sábado), no CINE-TEATRO VIANENSE, pelas 16 horas.

Contamos com a vossa presença!

Pelo Movimento


José Luís Potes Pacheco



De Anónimo a 4 de Março de 2009 às 19:55
E vou e já disse cá em casa á dos meus sogros e aos meus compadres que é para o pessoal ir todo. Desta vez não há autocarro da câmara nem comezaina mas eu não me importo de ir a Viana duas ou três vezes com o meu mólinhas.E no dia das eleições vou fazer o que tenho feito nos últimos vinte e tal anos saber quem é que não votou e ir buscálos a casa só que desta vez vou por a cruz no senhor Bengalinha que é uma pessoa seria.
De Anónimo a 5 de Março de 2009 às 01:06
AGUIAR, mostrem ao Executivo que estão descontentes e que também querem uma piscina.
Bora lá, ouvir o CANDIDATO DO MOVIMENTO e depois nas eleições VOTAR no PS.
De Anónimo a 4 de Março de 2009 às 20:37
Pois eu, a partir de Segunda Feira depois de já ser oficial, a candidatura do PS á CM de Viana, vou à semelhança do Blog (Polvorosa, escrever os "7 pecados do Bengalinha".
E talvez seja só o primeiro capitulo, porque eu conheço-lhe pelo menos 14.

De Anónimo a 4 de Março de 2009 às 20:43
E eu vou acompanhá-lo, contrapondo-lhe taco a taco, os pecados do Luís XIII. Se querem ir por aí, há muita roupa suja para estender na praça pública
De Zé BURRO a 4 de Março de 2009 às 21:17
Por aqui se vê a maldade...........de quem?
Sabem responder-me?
O POVO vai estar de olhos abertos.

" A calúnia é sempre a arma dos invejosos"
De Anónimo a 4 de Março de 2009 às 21:47
Parecem cães de fila a defender o dono, safa-te.
De Anónimo a 4 de Março de 2009 às 21:51
Não tenham medo eu só conto os pecados do Bengalinha, os vossos eu não conto, ele é que vai a jogo, vocês são cartas fora do baralho.

De Zé BURRO a 5 de Março de 2009 às 00:11
Amigo(a) não tenho medo das suas ameaças.
Sou um cidadão livre e honesto, pois cumpro com as minhas obrigações fiscais.
Posso andar de cabeça levantada, não tenho nem tive pretensões a lugares políticos, por enquanto não tenho dívidas e trabalho todos os dias no duro( mas no duro, talvez não saiba o que isso é) para sustentar a minha família.
Carta fora do baralho não sou, nem nunca fui. Vou continuar a pertencer ao baralho do povo do Concelho de Viana e irei votar. O meu voto pode fazer a diferença nas eleições e até lá, vou ver quem é diferente no BOM sentido.

"Cuidado para com a fogueira que acendes contra teu inimigo; ela poderá chamuscar a ti mesmo." [ William Shakespeare ]

De Anónimo a 4 de Março de 2009 às 22:54
Este comentador que anda a ameaçar que vai escrever os pecados do Bengalinha, deve ser algum agente da PIDE/DGS que escapou da António Maria Cardoso, ex-sede desta polícia política que operava antes do 25 de Abril
Neste momento encontra-se desempregado da actividade que melhor sabia fazer e quer regressar em pleno.
Com a crise que aí está trabalho não lhe falta.
Quanto ao Bengalinha, o pessoal está cá para o apoiar naquilo que for necessário. Para que ele possa conduzir este movimento de cidadania com humildade, saber e a determinação que o caracteriza, apoiando as gentes deste concelho.
De Anónimo a 5 de Março de 2009 às 09:31
O Candidato do Movimento pode contar com o meu apoio pois tenho a certeza que é um Homem de valores éticos e morais, capaz de levar o concelho a um futuro inovador e reconhecido pelo que de melhor tem! Estarei no dia 7 de Março a dar o meu apoio ao candidato.
Aguiar vai saber ver quem pode realmente fazer algo por os aguiarenses e pelo concelho. Não se comete o mesmo erro duas vezes, os aguiarenses não são inconscientes, vão saber decidir na hora de escolher.

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É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.

 

Clarice Lispector

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Alucinações

 
Um polícia reformado imagina que uma criança inglesa morreu num trágico acidente e que o corpo foi congelado ou conservado no frio pelos pais e amigos.

Um político socialista imaginou que era possível combater a corrupção neste sítio cada vez mais mal frequentado, apresentou um pacote de medidas e ficou muito desiludido quando o seu partido o atirou para o lixo e aprovou um conjunto de diplomas que vai deixar tudo como antes, o quartel-general em Abrantes. O mesmo político imagina, agora, que a corrupção está mais elevada do que nunca e fica triste porque ninguém lhe liga nenhuma.

A líder do maior partido da Oposição imagina que é possível chegar ao poder sem andar por aí em festas folclóricas, em espectáculos medíocres e chega ao ponto de dizer que vai tentar falar verdade sobre os problemas do sítio e que não se pronuncia sobre assuntos que não conhece.

Um ministro deste Governo socialista imagina-se como director comercial de uma multinacional e salta de contente sempre que assina um contrato com uma empresa qualquer. O mesmo governante imagina um dia que a crise económica, financeira e social já passou e no outro imagina que o que aí vem vai ser bem pior.

Um primeiro-ministro que os indígenas elegeram em 2005 com maioria absoluta imagina que vive num sítio maravilhoso, com uma economia pujante, com um nível de vida extraordinário, com cidadãos altamente qualificados e até imagina que Angola tem um governo fabuloso, digno dos maiores elogios, que a Líbia é dirigida por um ser normal, democrático, que até escreveu em tempos um livro que só por acaso não ganhou o Nobel da Literatura e que a Venezuela tem um presidente civilizado, com os alqueires todos no sítio e que merece ser recebido várias vezes em poucos meses com gestos de grande carinho e amizade.

Um Presidente da República imagina que os seus silêncios são mais importantes do que as suas palavras e imagina que quando discursa alguém o ouve verdadeiramente com atenção. Imagina que quando fala na necessidade de se combater a corrupção ou atacar a sério os problemas da Justiça e da Educação alguém o leva verdadeiramente a sério e vai a correr preparar mais uns diplomas para indígena ver.

A alucinação, como se vê, veio para ficar. Está a tornar-se numa pandemia. Em vez de dinheiros da Europa, o sítio precisa urgentemente de uma enorme equipa de psiquiatras que o cure da doença enquanto há tempo e esperança de cura.

António Ribeiro Ferreira
[in Correio da Manhã, 28.07.2008]

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