Sábado, 31 de Janeiro de 2009
"O peixe banana vai ter que responder em tribunal por ter colocado a bomba que levou ao fim do parte no caixote."
De Anónimo a 31 de Janeiro de 2009 às 20:49 em http://peixebanana.blogs.sapo.pt/41690.html#comentarios
Nota: este post encontra-se em duplicado por haver problemas com a zona de comentários do post anterior.
"O peixe banana vai ter que responder em tribunal por ter colocado a bomba que levou ao fim do parte no caixote."
De Anónimo a 31 de Janeiro de 2009 às 20:49 em http://peixebanana.blogs.sapo.pt/41690.html#comentarios
Numa reunião no passado dia 27 de Janeiro de 2009, alguns membros de uma coisa que se chama Comissão Concelhia de Viana do Alentejo do Partido Comunista Português, algumas pessoas iluminadas pelo privilégio que é pertencer a este clube exclusivo reuniram para mais uma sessão de afirmação comunista, tendo por ordem de trabalhos a análise á situação política e as tarefas da referida comissão e partido para o ano da graça de 2009.
Depois de breves elogios tipo; - O Sr. É comunista, mas eu sou muito mais porque eu é que mando! ... Passaram ao ritual propriamente dito, que diz quem já viu, ser uma experiência enternecedora, assim tipo povo unido já mais será vencido, mas sem povo que está frio e o povo não é para aqui chamado.
Depois das brincadeiras habituais, o presidente da concelhia acabou com o jogo do monopólio porque estava a perder. – Assim não pode ser! Tu tens a câmara, tu tens metade de Viana, vocês têm a junta. E eu??? Acabou-se o jogo! … Vá arrumem lá as casinhas e os hotéis e as notinhas todas para a caixa. Agora vamos brincar aos camaradas!
Bem, brincaram, brincaram, foi um fartote, até mandaram a brincadeira para o Diário do Sul. Em jeito de conclusão definiram quatro pontos importantes e passo a transcrever:
“1º Conforme foi sublinhado no comunicado do passado dia 10 de Novembro, os factos mostram que a política do Partido Socialista e do seu governo agravaram as condições de vida da população do concelho. Muitas das pequenas empresas do Concelho, estão a diminuir o seu pessoal. No Centro de Saúde continuamos sem médicos durante a noite e com consultas insuficientes durante o dia, assim como continuamos a ser o único concelho no Distrito onde não é emitido o cartão do cidadão. Todas as propostas para o Concelho, apresentadas pelo PCP na Assembleia da República na discussão do Orçamento de Estado, foram rejeitadas pelo Partido Socialista. O Partido Socialista ao nível local, assume assim a responsabilidade do Posto da GNR de Viana não ser requalificado, do Paço dos Henriques em Alcáçovas continuar a degradar-se e pela indefinição do processo do IC 33. Isto são factos, que nos mostram a falta de respeito do Partido Socialista pelas populações. O Concelho é também afectado pela instabilidade nas empresas Tyco e Kemet, onde trabalham dezenas de homens e mulheres do nosso Concelho. Os responsáveis por esta politica não têm autoridade para dizer que vão atrair novos investimentos e captar novas empresas porque já demonstraram o que valem e do que realmente são capazes.”
Claro que com tanta brincadeira tinha de haver confusão, que o Partido Socialista seja responsável pela calamidade que têm sido estes últimos 3 anos em matéria de política nacional, penso que estamos todos de acordo, na questão do centro de saúde igualmente, bem como no desrespeito pelas populações, diria mesmo pela generalidade dos portugueses. Mas claro com tanta brincadeira tinham que meter os pés pelas mãos e tirar um coelho da cartola á martelada. Querem-nos dizer estes senhores que o Partido Socialista local é responsável pelo Posto da GNR de Viana não ser requalificado, do Paço dos Henriques em Alcáçovas continuar a degradar-se e pela indefinição do processo do IC 33, e mais são também responsabilizados pelos despedimentos na Tyco e Kemet. Atrevo-me a dizer que o Movimento Unidos pelo Concelho de Viana do Alentejo também será responsável. E em ultima análise eu como apoiante do movimento.
E já agora porque é que não responsabilizaram também o PS local, por não conseguir nem tentar fomentar a dinâmica popular motivando a participação dos munícipes na vida das autarquias, por não promover um prestar de contas periódico a toda a população sobre a actividade desenvolvida, nomeadamente através do boletim municipal e de boletins informativos das juntas de freguesia, por não Exigir e captar mais financiamentos, tanto nacionais como da união europeia, por não promover a expansão urbana nas três freguesias de forma equilibrada e harmoniosa, por não promover a recuperação dos centros históricos de Viana, Alcáçovas e Aguiar requalificando a imagem urbana, por nada terem feito pelaconservação e valorização do património histórico e arquitectónico de todo o concelho, retirando a anta de Aguiar, por não terem continuadoa adquirir e infra-estruturar terrenos para novos loteamentos, por nada ter sido feito para desenvolver esforços para infra-estruturar a zona envolvente do Santuário de Nossa Senhora de Aires, por nada terem feito para solucionara posse das casas do Bairro das Pré-Fabricadas, com venda dos terrenos aos seus ocupantes, por nada ter sido feito no que diz respeito á defesa dosvalores culturais e contribuir para o aprofundamento da identidade da nossa região, por não terem construído a Piscina Municipal em Alcáçovas nem a piscina coberta em Viana, nem me parece que o façam até ao fim do mandato, por terem mentido categoricamente á população e nada terem feito relativamente á construção do Pavilhão Polidesportivo Coberto de Aguiar e criação de condições para recolocação da zona desportiva descoberta, por não terem feito a remodelação do antigo cinema de Alcáçovas, contemplando espaços para as colectividades sem sede própria, por não terem continuado, nem tão-pouco começado a requalificação do parque escolar e colaboração com os agrupamentos escolares e reforçar a intervenção na área educativa, não terem querido saber de promover a criação de uma zona de pesca desportiva, por não terem feito a ampliação das zonas industriais de Alcáçovas e de Viana do Alentejo, nem terem sequer esboçado a prometida zona oficinal de Aguiar, por nada ter sido feito para apoiar a instalação de empresas, quer nas zonas industriais, quer em outras áreas do concelho, por nada ou muito pouco ter sido feito pelo gabinete de apoio ao Desenvolvimento Económico, e o tão falado estudo de um programa municipal de apoio às micro, pequenas e médias empresas, …
É que estas pequenas coisas não foram o PS Viana, nem o PSD Viana que as prometeu, foi o senhor que estava a ganhar o monopólio e os amiguinhos que noutro qualquer ajuntamento tiveram estas ideias. Não esmoreçam estão quase lá.
Bem ponto dois:
“2º. A Comissão Concelhia de Viana do Alentejo do PCP, condena as “afirmações” da Governadora Civil do Distrito de Évora, aquando de uma visita recente a Alcáçovas, por ter afirmado “o tempo que a Câmara vai gastar dinheiro na Piscina, devia contribuir para recuperar o Palácio”. A representante do Ministério da Administração Interna e o PS têm obrigação de saber que o Palácio é da responsabilidade do Estado e não da Autarquia, mas também devem saber que as competências das autárquicas não se confundem com as do Governo. A Governadora Civil e o PS têm obrigação de respeitar a legitimidade da população das Alcáçovas ter a sua Piscina. Até porque sabemos, que, se o PS estivesse na Câmara Municipal as Piscinas em Alcáçovas não seriam construídas. São factos destes, que nos mostram que o Partido Socialista e os seus representantes não têm respeito pelas populações. O que a Governadora Civil e o PS não explicaram foi quais as razões que levaram o PS a votar contra todas as propostas para o Concelho de Viana do Alentejo, mas não explicaram também porque continua por cumprir o protocolo para a construção da creche em Aguiar.”
Ficamos a saber que só a CDU é que tem capacidade de fazer piscinas nas Alcáçovas e que o PS Viana não tem, e mais, o PS não respeita a legitimidade da população de Alcáçovas, pelo menos daqueles que se estão a borrifar para o Palácio. E por acaso este executivo respeita a legitimidade da população de Aguiar e de Viana do Alentejo. Bem sei que uma piscina compra muitos votos, mas isso já vai o povo sabendo também. E ficamos a saber também que a culpa é do PS local. Bolas, este PS local é mesmo mau.
Depois vem o ponto três, a verdadeira palavra do senhor, a desmistificação do mito.
“3º. Sublinha-se que a CDU, coligação eleitoral que reúne o Partido Comunista Português, o Partido Ecologista os Verdes e a Associação Intervenção Democrática, é comprovadamente um espaço de participação de milhares de cidadãos e cidadãs independentes. Sabem-no todos os homens e mulheres que, sem filiação partidária, encontram ano após ano na CDU, nas listas e no activismo politico da coligação, o lugar para uma enriquecedora intervenção cívica e politica . Ninguém se deixará iludir com falsos movimentos políticos, que mais não são que o PS e os seus quadros a fazer as suas listas de forma envergonhada.”
Isto é mais que um movimento de independentes, isto é um batido de partidos muito interessantes, temos o Partido Comunista Português, com um travo forte, confesso que custa a engolir, amaciado com o Partido Ecologista os Verdes, fresquinho, pequenino mesmo bom para fazer frente ao travo forte de um partido como o PCP e depois juntaram-lhe uma associação para ficar mais doce. Resta-me acrescentar dois ou três independentes e sai um autarca a fugir lá para os lados de Sines.
Isto é a CDU no seu melhor.
Ponto quatro.
“4º. A Comissão Concelhia de Viana do Alentejo decidiu marcar para o dia 14 de Março o jantar do 88º aniversário do PCP em Viana do Alentejo. E realizar no âmbito da campanha “ Sim É Possível Uma Vida Melhor” acções de informação e encontros com as populações do Concelho, durante o mês de Fevereiro.”
“Sim é possível” ler isto no Diário do Sul.
Quarta-feira, 28 de Janeiro de 2009
Jackson Pollock painting in his studio, Springs, New York, 1949 © Time Inc
Jackson Pollock
(Pintor norte-americano)
28-1-1912, Cody, Wyoming
11-8-1956, East Hampton, Nova York
Pollock é um dos representantes máximos do expressionismo abstrato. Com a técnica do "dripping", estabeleceu as bases do "action painting", um modo de pintar com meios muito rigorosos que deixa margem para a espontaneidade. Consiste em deixar que a tinta, contida em receptáculos perfurados suspensos em pêndulos, caia sobre as telas estendidas no solo. Pollock deu seus primeiros passos inserido na tradição da pintura realista, mas, depois de entrar em contato com a arte abstrata da vanguarda européia, elaborou os próprios meios de expressão. A partir de 1946, renunciou completamente aos elementos figurativos em seus quadros. As obras de Pollock caracterizam-se por redes de linhas coloridas entrelaçadas que, pela transparência, desviam a atenção para o fundo do quadro (Catedral, 1974; Ritmo Outonal e Névoa Azul-Lavanda, 1950). Em suas últimas obras, realizadas nos anos de 1950 até sua morte por acidente, aprecia-se certa redução de colorido, o que é interpretado como reflexo de seus problemas psíquicos relacionados com o alcoolismo.
fonte: http://www.netsaber.com.br
2.0
Number One 1948
Untitled No. 3
Segunda-feira, 26 de Janeiro de 2009
Brand Irony 1 on deviantart
Domingo, 25 de Janeiro de 2009
Tem se falado por ai muito dos futuros candidatos a ocupar um lugar na Câmara Municipal de Viana do Alentejo sempre que se fala ou comenta o movimento unidos pelo concelho de Viana, sempre de uma forma bastante superficial e por vezes até depreciativa. Numa toada de pergunta/ resposta, tenho reparado na tentativa sistemática de menosprezar o trabalho de um grupo aberto de gente oriunda de todos os quadrantes políticos do concelho, em grande parte anónimos que sem qualquer compromisso abdicam da sua vida pessoal e dão o seu contributo em grupos de trabalho abertos a quem quer dar o seu contributo pessoal. A ideia de construir uma proposta credível e séria a partir da voz dos munícipes do nosso concelho parece-me a mais democrática e tanto mais será quantas mais pessoas quiserem fazer parte do seu futuro.
Muitos dirão que isto não é senão uma maneira de enganar o povo para levá-lo a votar no Partido Socialista, outros, saudosistas das vitórias de Abril hesitam entre um projecto que reconhecem ser verdadeiramente democrático na sua essência e um projecto gasto, nada democrático na sua construção, completamente partidarizado e altamente prejudicial para o concelho como é prova disso mesmo os últimos discursos o senhor presidente da Câmara de Viana do Alentejo. Outros ainda começam a sentir-se úteis quando se calhar pela primeira vez na vida podem fazer algo pelo seu concelho ao participarem no seu próprio futuro. Depois há aqueles que se sentem enganados por este executivo, mas que por razões óbvias não podem expressar a sua opinião de forma livre. Há aqueles que pura e simplesmente acreditam e passam a palavra e outros que vivem agarrados á teta gorda da CDU, o empregador oficial do concelho.
Por falta de uma opção verdadeiramente credível o concelho de Viana do Alentejo caiu na angustiante afirmação da simpatia do Sr. Estêvão Pereira e na agonizante política que a CDU delineou para este concelho. Bem sei que a marca CDU tem aqui muita aceitação, e que por este motivo o actual executivo pode dar-se ao luxo de brincar às câmaras e aos presidentes que o povo vota sempre. Não há nada que uma boa festa da Primavera não resolva.
É a primeira vez que se tenta dar voz á população num projecto para a população, não me interessa se tem o apoio do PS ou PSD, CDU ou CDS/PP, interessa-me sim ter voz activa na escolha dos candidatos, bem como participar nos grupos de trabalho, ter voz activa e afirmar os meus deveres de cidadão e munícipe. Como seria de esperar num concelho tão pequeno, existem sempre os eternos candidatos, homens e mulheres que de uma forma ou de outra têm dado o seu contributo ao concelho, e que acreditam neste projecto. Será portanto natural o aparecimento de um forte candidato com reais aspirações a ser Presidente da Câmara de Viana do Alentejo, alguém que não cresceu num partido e que á nossa semelhança acredite num futuro melhor. Até eu, se participar dos grupos de trabalho, tenho opinião acerca de quem deveriam ser os candidatos e é esse um dos trunfos do movimento.
Como diriam alguns, a minha opinião pode até não contar para nada, ou pior, pode até prejudicar o movimento unidos pelo concelho de Viana, mas isso é o que dizem alguns…
Sábado, 24 de Janeiro de 2009
Quarta-feira, 21 de Janeiro de 2009
"De um Presidente de Município não se espera apenas um discurso vago e vazio de conteúdo, espera-se sim possuir uma estratégia clara e inequívoca de desenvolvimento para melhorar a qualidade de vida dos seus munícipes e num momento complicado dar confiança às pessoas, não me interessa nada o seu choradinho. O mandato desta equipa no Município está ferido de morte.
Nos próximos dias vou identificar os 7 pecados capitais desta administração liderada pelo Sr. Estevão Pereira. Hoje é o Desemprego..."
Não perca em http://polvorosa.blogs.sapo.pt/ uma belissima análise de um dos sete pecados capitais, com conteudos gratos ao actual executivo da Camara Municipal de Viana do Alentejo.
fotografia: sauco in http://www.photodom.com/ edição peixebanana
Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009
Matthew Cavanaugh/EPA
"Escolhemos a esperança ao medo, a unidade de objectivos ao conflito e à discórdia"
Domingo, 18 de Janeiro de 2009
"O indisfarçado entusiasmo com que os autarcas receberam a notícia diz aquilo que todos sabemos: aumentar de 150 mil para 5,15 milhões de euros o limite de obras por ajuste directo, em ano de eleições locais, é um convite ao despesismo inútil. E é mais uma porta que se escancara ao tráfico de influências e à corrupção. Trata-se de uma daquelas medidas que talvez funcionem sem problemas nas velhas democracias do norte da Europa, com uma cultura instalada de rigor e exigência, a par de uma Justiça que pune em devido tempo os eventuais prevaricadores. Em Portugal, pelo contrário, sabemos que compadrio e caciquismo andam de mãos dadas há séculos. A impunidade é a regra, muitas vezes descarada e quase sempre perante uma Justiça inoperante, como se tem visto nos últimos anos. Por isso a decisão do Executivo, ainda que fundada nas orientações da UE para o combate à crise, é imprudente e contraria toda a lógica governativa dos últimos quatro anos.
Dir-se-ia, aliás, que, estando o pior para vir, a ideia que se passa é a de que a crise encontra um país rico, com um Governo a distribuir milhares de milhões que não se imaginava que existissem. E com as Câmaras à vontade para gastarem o que têm e o que não têm com mais facilidade ainda do que o faziam anteriormente — em alguns casos certamente com os empreiteiros e construtores mais amigos dos senhores autarcas e/ou dos seus respectivos partidos. Não foi o Governo nem o PS quem, por sua conveniência, fez deflagrar a crise neste ano de quase todas as eleições. Mas, para que a imagem do regime não se degrade ainda mais aceleradamente, é importante que o poder político nacional e local não se prevaleçam da situação. E que não disponham dos recursos do Estado para um combate à crise feito à medida das suas ambições e interesses eleitorais."
Fernando Madrinha
retirado do http://jumento.blogspot.com/, editado por peixebanana
Sábado, 17 de Janeiro de 2009
No passado dia 13, Viana do Alentejo assinalou a passagem de mais um aniversário da restauração do Concelho. Em altura de festa aproveitei a ocasião para me relembrar dos muitos problemas que afectam o Concelho, nomeadamente o desemprego.
O Cine-teatro Vianense estava cheio no passado dia 13, para ouvir Jorge Palma, o autor e cantor de “Frágil”, “Deixa-me rir” e “Encosta-te a mim”, num concerto que marcou o encerramento das comemorações do aniversário da Restauração do Concelho.
Pouco passava das 21h30 quando Jorge Palma subiu ao palco para um espectáculo que agradou às cerca de 400 pessoas presentes, numa plateia composta por gente de todas as idades.
Durante a manhã, o Cine-teatro Vianense já tinha sido palco da cerimónia oficial “do dia maior do Concelho”na qual foram agraciadas quatro instituições com provas dadas. Foram elas a Banda da Sociedade União Alcaçovense, o Grupo Coral Velha Guarda de Viana do Alentejo, o Grupo Coral e Etnográfico de Viana e ainda a Associação de Convívio dos Reformados de Alcáçovas.
No decorrer da cerimónia que assinalou o 111º aniversário da Restauração do Concelho, estava eu muito descansado a preparar-me para ouvir o Jorge Palma quando de repente surge o inesperado, aparece o Presidente da Câmara e aproveita a ocasião para fazer referência a alguns problemas que afectam a região. Não deixei de reparar na loucura que percorreu a sala, por momentos cheguei a pensar que por detrás dos cortinados aparecia o Jorge Palma de guitarra na mão a entoar uma melodia suave, só me ocorria uma “reprise” da Internacional em dó menor. Mas não, tive de comer aquilo sem acompanhamento.
Pé ante pé aproximou-se do centro do palco e no seu esplendor mirou a multidão expectante, sorriso composto, rosadinho e luzidio, preparou a voz e deslumbrou-nos com uma abertura fenomenal: - “o desemprego é o maior problema do Concelho que leva à instabilidade social, a alguma insegurança e a que alguns jovens abandonem o Concelho para países europeus de imigração, e ainda para países africanos de língua portuguesa”.
Brutal, ninguém estava á espera de tais afirmações, até fiquei arrepiado com tamanha revelação, ainda por cima vinda do Presidente do Executivo que tão bem tem conduzido o investimento no concelho com estratégias que só encontram paralelo na engenharia financeira de um Belmiro de Azevedo ou de um Medina Carreira mesmo na linha deste gabinete de apoio ao Desenvolvimento Económico que tanto tem feito pelo concelho de Viana.
Para o camarada Estevão trata-se de um problema nacional que deve ter uma resposta de escala nacional, apesar de achar que nada está a ser feito para inverter esta situação. E deu como exemplo o fecho da Unidade de Inserção na Vida Activa (UNIVA) no Concelho.
O camarada Estevão aproveitou ainda a cerimónia para realçar outros problemas que afectam as populações do Concelho. O autarca lembrou que o SAP continua encerrado por vontade do Ministério da Saúde. “Apesar de diversas iniciativas que tiveram lugar no Concelho para recolocar o horário do SAP como estava antes, não houve qualquer sinal por parte do Governo ou do Ministério da Saúde para que a mudança pudesse acontecer”, garante. E, reafirma que “o assunto não está esquecido”. Eu é que já estava.
Também as forças de segurança não foram esquecidas. Apesar de ser património do Estado, segundo o autarca, o quartel da GNR continua “milagrosamente de pé” a aguardar por uma intervenção.
Vamos continuar a rezar para que não caia, ou melhor, vamos fazer como o Sr. Presidente, todos os dias ao acordar recordamos os nossos camaradas da GNR e o problema está resolvido.
Outro dos assuntos que o camarada Estevão falou foi o Plano Regional do Planeamento do Território (nome complicado) que define que em todo o distrito apenas o eixo da A6 é zona de desenvolvimento industrial e, como tal, passível da criação de zonas industriais. O autarca deixa no ar uma questão – “E o resto do distrito?”. Assim sendo, quem não está entre Évora, Vendas Novas e Borba, dificilmente consegue obter financiamento.
Também fiquei indignado, bolas, antigamente com uma ajuda daqui outra dali, fazia-se uma zona industrial, agora só se pode fazer com ajuda no eixo A6. Que se lixe a zona industrial, a malta está mesmo toda desempregada, gasta-se o dinheiro numa piscina que ao menos assim o pessoal sempre se diverte. E quando se tinha ajuda não fazia falta, havia emprego em Évora.
Depois começou a falar em palácios e património, enfim coisas que esta câmara tão bem tem cuidado, nesta altura não pude deixar de reparar nos olhos lacrimejantes das jovens que se aproximavam do palco na esperança de um olhar retribuído, tal foi a ternura das palavras. O homem diz que o que mais quer é fazer obras no Palácio dos Henriques diz ele que “ano após ano os deputados do maior partido político com assento parlamentar chumbam as respectivas propostas.”
Pronto aqui não aguentei e veio-me uma lágrima, chumbam-lhe as propostas…
Ainda gritei, Sr. Presidente eu arranjo-lhe um explicador e da próxima vez vai mais bem preparado, mas foi em vão, o camarada já tinha proferido as palavras “Ciclo de grandes investimentos” e a multidão foi ao rubro.
O silencio fez-se escutar a pedido, ouvia-se o bater dos corações, quase se podia ouvir o canto dos Anjos, (dos verdadeiros Ivete Mariza, daqueles da igreja). Epá, aquilo até parece que foi preparado, o camarada Estevão, amigo do povo, dos idosos e analfabetos anunciou ali mesmo que o Concelho de Viana do Alentejo está a entrar num ciclo de grandes investimentos em equipamentos colectivos.
É o caso das piscinas em Alcáçovas e Viana do Alentejo, da construção do Centro Escolar de Viana, do projecto de recuperação dos centros históricos bem como a repavimentação e criação de espaços verdes nas freguesias. Obras que prometem, segundo o autarca, “mudar a face das nossas terras”, sem nunca esquecer as chamadas pequenas obras também importantes para a qualidade de vida das populações.
Sim senhor, assim é que é, valeu a pena esperar tantos anos e agora que não tenho poder de compra, emprego e estou de abalada para o estrangeiro é que vão fazer a piscina e pôr isto tudo bonito, que bom que vai ser em Agosto quando eu voltar de férias e vir isto tudo mudado.
Depois disse que apesar da crise ser global, garante que o Concelho é capaz de criar riqueza. Apesar de todas as dificuldades “há capacidade de gerar receitas, em alguns casos o dobro de outros municípios supostamente mais desenvolvidos e maiores do que nós”, rematou.
Espera lá, então estava eu de abalada, e vai haver riqueza e a dobrar, pelo sim pelo não vou esperar para ver… Sentado!
E sobre o concerto do Jorge Palma. Não vi nada fui para casa desfazer as malas, mas dizem que foi bom.
Nota: qualquer relação com a realidade nomes ou factos é pura coincidência
"Tenho uma questão a colocar aos caros bloguistas do concelho:
1ª Sera que o sr potes pacheco que tanto fala por aqui,e fala dos que se apoderam do poder,nao estara tambem ele a querer saltar para o poleiro????
2ª Se o ps (unidos pelo concelho de viana do alentejo),ganhar as eleiçoes,ao que parece o seu trabalho vai ser perfeito,o que acontecera com os blogs do concelho,pois como irao dizer mal do que por ca se passa,se calhar tem que encerrar como as empresas????
Bom dia se quiserem.....
Peço desculpa nao foi uma questao,mas sim duas."
comentario de "tou ca pra ver" em http://peixebanana.blogs.sapo.pt/38087.html?replyto=134087#reply, editado por peixebanana
Caro “tou ca pra ver”, duas perguntas pertinentes que merecem destaque no peixebanana.
Num movimento que se diz Unido, que quer retratar um concelho, que quer transparência, que tem uma base democrática e livre e que conta com as ideias de todos aqueles que querem contribuir é natural haver quem tenha uma opinião e a expresse singularmente. Eu expresso aqui todos os dias a minha opinião e não é por isso que quero poleiro. Na mesma medida, não acredito que o Dr. Potes Pacheco queira o poleiro para alguma coisa, acredito sim que luta todos os dias por um novo conceito de fazer politica aqui no concelho e como cidadão preocupado que é dá o nome e dá a cara. Para mim esses são os eternos candidatos, os que acreditam no que dizem e dizem o que pensam.
Quanto á sua segunda questão, vou-lhe responder com a bandeira deste blogue “
Um dia perfeito para os peixes banana é um blogue sem cor, mas com opinião acerca de algumas questões que são importantes para todos nós. Não pretende fazer oposição a nada nem a ninguém, pretende apenas despertar os sentidos de quem pode fazer mais e melhor. Tem acesso livre e publicação de comentários que embora moderados são normalmente publicados na integra (a moderação serve exclusivamente para que se proteja a integridade pessoal da nossa gente. Se pretender contactar o blogue via email pode fazê-lo peixebanana@sapo.pt e colocar as suas opiniões, duvidas ou participar no blogue. Um dia perfeito para os peixes banana reserva-se no direito de publicar apenas o que acha válido para uma opinião responsável e construtiva. A causa publica é a principal bandeira e existe para que através de uma opinião (que não passa disso mesmo), se possa debater um tema e assim adquirir conhecimento. Quem não gosta do formato não veja, quem gosta sinta-se em casa, mas ambos são bem recebidos.”
Obrigado por participar
Quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009
Terça-feira, 13 de Janeiro de 2009
Domingo, 11 de Janeiro de 2009
Se duvidas ainda haviam acerca da possibilidade de alternância política no concelho de Viana do Alentejo, estas, foram em grande mediada dissipadas ontem á noite no Jantar Convívio do Movimento Unidos pelo Concelho de Viana do Alentejo. A cerca de 10 meses das eleições autárquicas numa noite fria de Janeiro juntaram-se cerca de 200 pessoas que encheram a sala de jantar do restaurante do Monte do Sobral. Fiquei verdadeiramente impressionado pela adesão dos munícipes a um projecto verdadeiramente transparente e democrático, onde se discutiram ideias e se trocaram conhecimentos, onde finalmente pude compartilhar preocupações em relação á minha rua, ao meu bairro e á minha terra.
Com um espectro partidário colorido, esta aliança de ideais com um programa participativo e altamente democrático fez-me voltar a acreditar nos homens e nas suas capacidades em detrimento das máquinas partidárias obsoletas e impositivas que têm governado o concelho a seu belo prazer.
Foi com agrado que pude trocar ideias, ouvir e ser ouvido, foi com enorme satisfação que pude constatar o apoio e presença da sociedade civil, dos representantes associativos e alguns dirigentes do Partido Socialista que se solidarizaram com a causa e a apoiam.
E foi com enorme prazer que me aliei a todos aqueles que querem mais e melhor para o concelho de Viana do Alentejo.
Deixo aqui o discurso lido no fim do jantar convívio:
CAROS CONVIVAS
Este pequeno texto é a compilação, muito sucinta, do objectivo deste jantar convívio, reflectindo alguns problemas do nosso concelho. A partir de hoje, mais coesos e fortes, partiremos para a elaboração de um programa eleitoral participado.
Independentemente do posicionamento político que cada um de nós perfilha no espectro partidário nacional, há um laço que une a nossa presença nesta confraternização: queremos uma nova equipa autárquica à frente dos destinos da nossa terra! Uma equipa que, com a colaboração de toda a comunidade, melhor possa gerir os recursos humanos e materiais disponíveis, em prol de todas e não de apenas algumas pessoas, na difícil e árdua luta pelo desenvolvimento sustentável.
Precisamos de todos aqueles que hoje aqui estão presentes, mas também dos que aqui não estão, aos quais urge fazer chegar a nossa mensagem. Tal como sucede num comboio, este movimento acolherá, com igualdade, em todas as paragens e em qualquer momento, todos os homens e mulheres que connosco queiram fazer esta viagem.
Neste movimento poderão estar todos aqueles que, pretendendo manter o seu estatuto de independência partidária, queiram unir vontades e competências para dar uma nova esperança na melhoria da qualidade de vida de todos os habitantes do concelho. Pretendemos, com grande espírito de humildade democrática e sem qualquer discriminação, aceitar no nosso seio todas as pessoas honestas, felizmente a esmagadora maioria das gentes que integram a nossa comunidade.
Não somos um movimento elitista, todos nós somos gente humilde, no pensamento e no respeito pelos nossos semelhantes. Iremos trabalhar para dar voz a todos, sem distinção, lançando um olhar positivo e acolhedor a todos aqueles que deram a sua confiança à actual maioria governativa PCP-Viana e que neste momento, pelo caminho trilhado durante este mandato, se sentem muito justamente ludibriados e defraudados.
O Partido Socialista, aqui representado por alguns dos seus ilustres dirigentes, dá o seu aval a este movimento de cidadania em prol de um desenvolvimento que tarda a chegar ao nosso Concelho. Estamos todos juntos e comprometidos pela palavra, como mulheres e homens livres que somos, sem peias e submissões a estratégia particulares ou de grupo que nos desviem do nosso objectivo: construir uma alternativa a tão má gestão autárquica, protagonizada pelo actual executivo e apoiada pela sua minoritária clientela, responsável pela delapidação em seu proveito dos recursos humanos e materiais disponíveis.
Não nos revemos na prática autocrática e autoritária desta gestão corporizada pela PCP-Viana. Antidemocrática no sentido mais abrangente do termo, onde o exercício da democracia é levado à sua expressão mínima, muitas vezes apenas aquela que a força da lei impõe. Todos sabemos que o desastre deste agir arrogante e incompetente é também criticado à socapa no interior do próprio directório do PCP-Viana, tendo já provocado conhecidas dissenções e lutas internas. Para nós, estas facções dirigentes são igualmente responsáveis pelo actual estado de coisas, pois como diz o povo – quem cala consente.
Até às eleições autárquicas iremos assistir a um desfile de medidas demagógicas, populistas e eleitoralistas, de quem se agarra a todos os meios ao seu alcance para manter o poder. Mas a comunidade está atenta. Com toda a certeza não deixará de se organizar para combater políticas municipais autistas e erradas, claramente prejudiciais para a grande maioria dos cidadãos, nas quais se gastam mal os nossos impostos, se hipotecam as gerações futuras e se compromete o desenvolvimento sustentável das três freguesias do concelho.
Iremos lutar pela mudança e pela construção de um Concelho onde valha a pena viver e trabalhar. Queremos dar voz aos cidadãos: queremos dar o exemplo de como é possível fazer melhor e estar, até ao final do mandato, no lote de municípios que praticam alguma forma de orçamento participativo.
Queremos melhor: não iremos ficar parados no tempo, com um Plano Director Municipal, bolorento de 11 anos, escondido no fundo das gavetas da actual maioria. No âmbito do processo de revisão deste importante instrumento de gestão territorial, pretendemos que ele efectivamente configure uma estratégia de desenvolvimento para o concelho de Viana do Alentejo. Queremos, pois, um Plano Director Municipal de “nova geração”, com uma visão estratégica de desenvolvimento, capaz de ajudar a tomar decisões no presente e de conduzir com eficácia as mudanças necessárias, naquilo que se pretende para o futuro.
São muitas as preocupações, as quais queremos partilhar convosco, pois com toda a certeza revêem-se nelas.
Na Área Económica, vamos contribuir para consolidar o que resta das nossas empresas e tentar atrair novos investimentos. Não vamos estar parados à espera que os investimentos previstos para Évora se consolidem. Temos urgentemente de prover infra-estruturas adequadas para captar as empresas que perspectivem vantagens em se instalarem no nosso concelho.
No Turismo promover uma política sustentável, geradora de riqueza.
Na Área Social, importa trabalhar profundamente junto dos diferentes grupos etários, de forma a fazer um uso justo e racional dos recursos e uma distribuição equitativa tendo em consideração as necessidades das 3 Freguesias.
Desenvolver novas competências na educação, na saúde e na protecção social.
Apoiar e cooperar profundamente com as organizações públicas e instituições privadas sem fins lucrativos.
Aprofundar uma política inovadora de apoio às Famílias com novas respostas sociais.
No Sector do Urbanismo, as coisas vão de mal a pior; urge requalificar o espaço urbano no seu todo com especial incidência nos centros históricos das nossas vilas.
O nosso património arquitectónico tem sido vítima de uma gestão autárquica desatenta a todas as questões que se relacionam com a sua promoção, bem como na manutenção e tratamento dos espaços adjacentes.
Para qualquer destes casos não basta haver dinheiro, tem de haver um projecto social, económico e urbano.
Também na Área Cultural e Ocupação de Tempos Livres se torna imperiosa a definição de uma verdadeira e até agora inexistente política municipal, fortemente entrosada com todas as outras áreas da vida social e económica, apostada na participação e valorização, individual e colectiva, de todos os nossos munícipes. Sobretudo uma política que converta a máquina de propaganda em que se transformaram os supostos serviços culturais desta Câmara, numa estrutura ao serviço da elevação cultural e artística de todos nós.
Na Área da Juventude entendemos necessária a implementação de uma política que tenha em conta as diferentes vontades e perspectivas dos nossos jovens, como sujeitos que se pretendem activos e intervenientes em questões de natureza política, social, cultural e económica.
Desenvolver uma verdadeira política de Ocupação dos Tempos Livres para todos os cidadãos do concelho [das crianças, jovens, adultos e idosos].
O Movimento Unidos pelo Concelho apela:
- à participação dos cidadãos na elaboração do futuro Programa Eleitoral e composição das Listas Eleitorais. Desde já, a criação de 4 grupos de trabalho: Economia; Urbanismo e Obras; Acção Social; Cultura e Tempos Livres. Promover encontros nas três freguesias, para dinamização dos eleitores.
- à Juventude, que sabemos estar arredada. Para tal recorremos ao uso das novas tecnologias, como instrumento eficiente e moderno para envolver os cidadãos na candidatura autárquica, em todas as suas fases, recorrendo a uma plataforma moderna e marcando presença em distintas redes sociais na Internet.
Acreditamos na vitória. Sabemos o que queremos e do que somos capazes. Vamos pedir a vossa confiança, mostrar como todos contam. Chegou a hora da mudança. Hoje e aqui, neste Monte do Sobral, local carregado de simbolismo para a História recente de Portugal, surge uma nova esperança. Uma esperança alicerçada na convergência de opiniões e perspectivas de desenvolvimento, num caminho comum, rumo à modernidade e ao progresso, direito que se assiste a todos os cidadãos do concelho de Viana do Alentejo.
Terça-feira, 6 de Janeiro de 2009
É mais uma história de sucesso do Programa Novas Oportunidades, o tal programa tão elogiado pelo primeiro-ministro. Um programa que conduzirá Portugal ao primeiro lugar mundial nas estatísticas sobre Educação.
Agora, ficamos a saber que Pedro Póvoa, atleta de Taekwondo, vai entrar em Medicina sem nunca ter posto os pés numa escola secundária. Desta forma, o Governo manda uma mensagem a todos os jovens portugueses: não é preciso estudar Biologia nem Química para entrar em Medicina.
Nem é preciso frequentar o ensino secundário durante 3 anos. Bastam 6 meses no Novas Oportunidades.
E a Ordem dos Médicos fica calada?
Está revoltado? Não vale a pena revoltar-se. Não queira ser apelidado de 'pessimista de serviço'!
Já se sabia que o Novas Oportunidades está a dar diplomas do ensino secundário à velocidade da luz. Ficamos agora a saber que há quem veja nele o caminho mais curto para ser médico.
Já tinhamos engenheiros civis sem Matemática e Física do secundário, economistas sem Matemática e linguistas sem Latim. Agora passamos a ter médicos que tiraram o 12º ano em 6 meses.
Estudar Biologia? Para quê? Química? Não é preciso! Matemática? É chato!
E para completar a fotografia aqui vão mais uns factos interessantes:
O atleta de 'Alta Competição' Pedro Póvoa, perdeu todos os encontros que disputou nas Olimpíadas.
Dado o reduzido nº de participantes na categoria de peso a que pertence, ficou empatado em último lugar, que foi o 7º lugar.
Como ficou em 7º lugar e os estatutos existentes para 'atletas de Alta Competição' consideram finalistas olímpicos todos os atletas que se classificarem até ao 8º lugar, o nosso Pedro Póvoa ficou automaticamente integrado no grupo de atletas já pré-seleccionados para as Olimpíadas de Londres em 2012... recebendo desde já um subsídio mensal de 750 euros!
Será anedota???????????
retirado do sempre na tanga, editado por peixe banana
Não foi com surpresa que ontem aquando da entrevista do nosso Primeiro-ministro na SIC, pude constatar o óbvio e até certo ponto ao jeito de uma boa comédia portuguesa, Ricardo Costa a entrevistar José Sócrates. Do Primeiro-ministro ficamos a saber exactamente o mesmo que sabíamos, uma promessa de continuação do empenho do governo na estratégia política que vem desde há 3 anos a estruturar e reformar o pais, e um pedido de maioria absoluta nas próximas eleições. É legítimo, tão legítimo como o que tem sido feito na educação como será o caso de não reprovar um aluno que falta, engana os colegas e professores, e que chegado ao 6º ano ainda não sabe escrever nem ler correctamente. Coitadinha da criança que precisa de acompanhamento. Foi da mesma forma que vi a presença de Ricardo Costa nesta entrevista e ninguém melhor que ele para fazer novamente brilhar este aluno traquina.